Digo Nâo!
1. Se deve ou não a mulher interromper a sua gravidez. Leia-se: praticar um aborto por sua livre vontade. Considero que desde o momento da concepção existe vida humana dentro da mulher, como tal será aceitável violar o 1º dos direitos humanos – o direito à vida? Não! O aborto é mau para a mulher. A mulher, futura mãe, mata conscientemente o filho que ainda não se pode defender.
2. Se deve ou não a mulher ser penalizada por praticar o aborto até às 10 semanas. Ninguém goste de ver mulheres no banco dos réus, mas nada disto muda se o sim ganhar. Uma mulher que pratique o aborto às dez semanas e um dia, irá da mesma forma ser sujeita a um julgamento e à consequente pena. Deve haver pena sim, antes ou depois das 10 semanas, trabalho comunitário, ajuda social o que for e se for caso disso. Pois se nós, automobilistas, ultrapassarmos o limite de velocidade somos punidos, se matarmos o nosso filho, não?
3. Se deve ou não o Estado financiar com os nossos impostos a prática do aborto no SNS. Eu não quero com os meus impostos patrocinar a morte mas sim ajudar à vida. Ajudar à vida no apoio às mais de 100 instituições que estão no terreno a dar a mão a quem mais precisa, ajudar à vida contribuindo com os meus impostos para salvar aqueles doentes que esperam por vezes mais de um ano para ser operados (222 000 aprox.) ajudar à vida a comparticipar nas vacinas de prevenção do cancro, da meningite e outras que ainda não são comparticipadas pelo Estado.
Por estas três razões: porque defendo o direito á vida, porque considero que não se trata de despenalização mas de liberalização e porque não quero financiar a morte de mais de 23 000 bebés que vão ser privados de nascer, voto Não no dia 11